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Érica Crstina Carpi, ex-tesoureira da prefeitura, pivô do ecândalo da "Farra no Tesouro", morre de câncer em Jales

Morreu na madrugada deste domingo, dia 21, aos 41 anos, a ex-tesoureira da Prefeitura de Jales, Érica Cristina Carpi. Ela estava internada no Hospital do Amor em Jales, onde tratava um câncer há cerca de 60 dias. A nossa reportagem não conseguiu confirmar, mas informações de amigos dão conta que a doença era bastante agressiva e afetava inicialmente o esôfago e estômago.

Seu corpo está sendo velado em Jales e será sepultado às 16h30, no Cemitério da Consolação.


RELEMBRE O CASO

Érica foi pivô de um dos maiores escândalos de Jales, o caso de desvio de dinheiro público revelado na Operação Farra no Tesrouro, da Polícia Federal.

Ela foi acusada de ter desviado dos cofres públicos mais de R$ 9 milhões. Ela e o então marido, Roberto Santos Oliveira, foram presos durante Operação, deflagrada no dia 31 de julho de 2018, no governo de Flávio Prandi Franco (UB), mas Érica tinha sido contratada por Humberto Parini (PT).

Érica era teseoureira da prefeitura e tinha acesso amplo aos recursos financeiros de Jales. Já Roberto era administrador de três empresas constituídas pela família.

De acordo com o Ministério Público, os réus promoveram desvios de verba pública, apropriando-se de ao menos R$ 9.246.588,32, entre março de 2012 a julho de 2018.

Investigações apontaram que o dinheiro desviado também foi usado para pagamentos de salões de beleza, cirurgiões plásticos, dermatologistas, esteticistas, viagens, festas para toda a família e imóveis de luxo.



Em 2023 a 1ª Vara de Jales, condenou Érica Carpi, a ex-tesoureira da Prefeitura de Jales, pelos crimes de Perculato e lavagem de dinheiro. A Pena chegou à 10 anos, 6 meses e 13 dias de reclusão e 37 dias multa, no regime inicial fechado.

Em julgamento virtual encerrado no dia 10/02/23, a 1ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou provimento ao recurso do Ministério Público de Jales contra sentença do juiz Fábio Camargo Dantas, da 1ª Vara Criminal de Jales, que, em fevereiro do ano passado, absolveu a ex-tesoureira Érica Cristina Carpi e sua irmã da acusação de crime de lavagem de dinheiro.

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