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Polícia Ambiental inicia operação preparatória para a piracema



O 4º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (4º BPAmb) deu início à "Operação Pré-

Piracema", nesta terça-feira, 15 de outubro. Com o objetivo de coibir a pesca ilegal

nos principais rios da região (Rio Paraná, Rio Grande e Rio Tietê), a ação visa

proteger as espécies nativas no período essencial para a reprodução dos peixes.

Com o apoio do 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (2º BPAmb), a ação

envolve uma estrutura robusta de fiscalização, que inclui drones, barcos, viaturas 4x4

e um contingente especializado de policiais militares ambientais.



A "Operação Pré-Piracema" tem como principal objetivo coibir a pesca predatória no período que antecede o defeso, garantindo que as espécies nativas da bacia

hidrográfica tenham condições ideais para reprodução. Amparada pelas leis

ambientais, federal e estadual, a ação busca minimizar os impactos ao meio ambiente,

preservando a fauna aquática e reforçando o compromisso com a sustentabilidade dos

recursos naturais.

"Nosso esforço é evitar que práticas ilegais prejudiquem a reprodução das espécies e

garantam um futuro sustentável para a biodiversidade da região", informou o

Comando do 4º BPAmb.

ORIENTAÇÕES

Durante o período da piracema, entre 1º de novembro e 28 de fevereiro, a pesca de

espécies nativas será estritamente proibida. A fiscalização será intensificada nas áreas

monitoradas, e a colaboração da população é fundamental para denunciar práticas

ilegais através do número 190.

Carga de madeira apreendida

Uma operação de policiamento ambiental realizada pela 2ª Companhia Polícia

Ambiental de Fernandópolis, subordinada ao 4º Batalhão da Policia Ambiental,

resultou na abordagem de um caminhão transportando madeira nativa na Rodovia

Euclides da Cunha, no km 513, no município de Votuporanga.

Durante a vistoria, foi verificado que o caminhão transportava aproximadamente 33

metros cúbicos de madeira destinada à exportação para a Alemanha, por meio do

porto de Santos. No entanto, a conferência da documentação revelou que as placas do

veículo não correspondiam às lançadas no Documento de Origem Florestal (DOF),

tornando a documentação inválida.

Diante da situação, a empresa responsável foi autuada administrativamente e o

caminhão e a madeira foram apreendidos. A ação visa garantir o cumprimento das

leis ambientais e evitar a exploração ilegal de recursos naturais.

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