Mercado de trabalho de Jales inicia 2025 com leve retração, mas serviços eindústria mantêm saldo positivo
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados
pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, mostram que Jales iniciou 2025
com uma leve retração no saldo de empregos. Em janeiro, o município registrou 532
admissões e 546 desligamentos, resultando em um saldo negativo de 14 vagas. O
estoque de empregos formais caiu para 12.100, após ter encerrado 2024 com 12.116
vínculos ativos.
O setor de serviços foi o principal responsável por amenizar a perda de postos de
trabalho no mês, com um saldo positivo de 10 vagas, resultado de 181 admissões e
171 desligamentos. A indústria também apresentou desempenho positivo, gerando 8
novas vagas, com 115 admissões e 107 desligamentos. Esses dois setores foram os
únicos a apresentar crescimento em janeiro.

Por outro lado, o comércio, que costuma registrar alta movimentação no início do ano
devido ao período de ajustes pós-festas, foi o setor mais afetado, registrando um saldo
negativo de 27 vagas, com 220 admissões e 247 desligamentos. A construção civil e a
agropecuária também apresentaram desempenho negativo, com perda de 2 e 3 postos
de trabalho, respectivamente.
A leve queda registrada em janeiro já era esperada, considerando que o primeiro
trimestre do ano costuma ser marcado por ajustes no mercado de trabalho após o
período de contratações sazonais no fim do ano. Ainda assim, o saldo negativo foi
relativamente pequeno, o que indica um cenário de estabilidade para os próximos
meses.
Com um início de ano marcado por ajustes, a expectativa para os próximos meses é
de recuperação gradual, especialmente nos setores de serviços e indústria, que já
demonstraram sinais de crescimento em janeiro. O comportamento do mercado de
trabalho ao longo do primeiro trimestre será essencial para definir a tendência de
geração de empregos em Jales ao longo de 2025.
São Paulo registra saldo de mais de 36 mil novos empregos formais em janeiro
São Paulo foi a unidade da Federação que registrou o maior saldo positivo de novas
vagas com carteira assinada, com 36.125 postos de trabalho, resultado de 706,7 mil
admissões e 670,6 mil desligamentos no mês. Os dados são do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta quarta-feira,
26 de fevereiro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
No mês de janeiro, o resultado em São Paulo foi positivo em quatro dos cinco
grandes grupos de atividades econômicas. O principal destaque foi o setor de
Indústria, que terminou o mês com um saldo de 26.433 vagas. Na sequência
aparecem Construção (16.285), Serviços (9.078) e Agropecuária (1.979). Apenas o
setor de Comércio apresentou desempenho negativo, com -17.650 postos.
Para os paulistas, o salário médio real de admissões em janeiro teve variação positiva
na comparação com o mês passado, passando de R$2.436,87 para R$2.542,23
(+4,32%). No estado, as novas vagas com carteira assinada foram ocupados, em sua
maioria, por pessoas do sexo masculino (27.227). Pessoas com ensino médio
completo foram as principais atendidas (19.650) com as vagas em São Paulo. Jovens
entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 19.997.
MUNICÍPIOS –A capital São Paulo foi o município com melhor saldo no estado em
janeiro, tendo gerado 6.105 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 4,94
milhões de empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores
desempenhos no mês de janeiro no estado aparecem Sorocaba (1.478), Sertãozinho
(1.391), Piracicaba (1.331) e Araraquara (1.212).
NACIONAL — O Brasil gerou 137.303 postos de trabalho com carteira assinada em
janeiro de 2025. O resultado é fruto da diferença entre o total de 2,27 milhões de
pessoas admitidas e 2,13 milhões de desligamentos em todo o país. Em relação ao
estoque total de pessoas empregadas do país, o Brasil registra 47,3 milhões de
empregos formais, um crescimento de 3,6% em relação a janeiro do ano passado.
No mês, quatro dos cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram
números positivos no país. Destaque para o setor de Indústria, que respondeu pela
criação de 70,4 mil vagas. Em seguida aparecem Serviços (45,1 mil), Construção
(38,3 mil) e Agropecuária (35,7 mil). Apenas o Comércio apresentou desempenho
negativo, com -52,4 mil vagas.
REGIÕES — Quatro das cinco regiões registraram saldo positivo em janeiro. O Sul
foi a maior geradora de emprego no mês, com 65.712 postos. Em seguida aparecem
as regiões Centro-Oeste (44.363), Sudeste (27.756) e Norte (1.932). Somente o
Nordeste registrou desempenho negativo no mês (-2.671).
ESTADOS — Em janeiro, 17 das 27 unidades da Federação fecharam o mês com
saldo positivo. Os estados com maior saldo foram São Paulo (+36.125), Rio Grande
do Sul (26.732) e Santa Catarina (+23.062).
CARACTERÍSTICAS — As mulheres ocuparam quase 80% do total de novos
postos formais gerados em janeiro. Elas preencheram 109.267 dos novos postos,
enquanto os homens ocuparam 28.036 vagas com carteira assinada.
ESCOLARIDADE — Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino
médio completo representaram o maior saldo nas contratações em janeiro: 83.798. No
que se refere à faixa etária, os empregados entre 18 e 24 anos ocuparam a maior parte
das vagas (79.784). O salário médio de admissão no mês passado foi de R$2.265,01.
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