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Beneficiários do Bolsa Família gastam R$ 3 bi em apostas, diz BC

  • Foto do escritor: Alexandre Ribeiro Carioca
    Alexandre Ribeiro Carioca
  • 24 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

A estimativa do Banco Central (BC) é de que ao menos 5 milhões de beneficiários do Programa Bolsa Família tenham gastado R$ 3 bilhões em empresas de apostas esportivas por meio do Pix. O cálculo da instituição financeira é referente a agosto de 2024 e foi divulgado nesta terça-feira (24/9).A análise técnica foi realizada a respeito do mercado de jogos de apostas on-line no Brasil, após pedido do senador Omar Aziz (PSD-AM). O parlamentar tem cobrado do governo federal regulamentação e fiscalização da modalidade, inclusive afirmou que apresentará uma ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para pedir a retirada do ar de todos os sites de apostas esportivas até o fim da conclusão do processo de regulamentação.



Ainda de acordo com a estimativa do BC, aproximadamente, 24 milhões de pessoas físicas realizaram transferência via Pix para empresas de jogos de azar ou apostas esportivas apenas em agosto. Grande parte dos apostadores têm entre 20 e 30 anos, e gastam em média R$ 100 por mês com a modalidade.A situação mais preocupante está ligada aos beneficiários dos programas sociais do governo federal. No caso do Bolsa Família, por exemplo, para ser incluída, a pessoa deve ter renda mensal de até R$ 218 (condição de pobreza) e estar registrada no Cadastro Único (CadÚnico).


Segundo o Banco Central, dos beneficiários do Bolsa Família, 4 milhões são chefes de família (quem de fato recebe o benefício) e enviaram R$ 2 bilhões (67%) por Pix para as bets.

“A correlação entre pessoas que recebem Bolsa Família, pessoas de baixa renda, e o aumento das apostas tem sido bastante grande. A gente consegue mapear o que teve de Pix para essas plataformas, e o crescimento de janeiro para cá foi bastante grande. A gente pega o tíquete médio e subiu mais de 200%. É uma coisa que chama a atenção, e a gente começa a ter a percepção de que vai ter um efeito na inadimplência na ponta”, pontuou o presidente do Banco Central.

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